Redator: Heitor Augusto Colli Trebien
Atualmente, com o intenso desenvolvimento tecnológico, tem-se observado muitos questionamentos sobre a influência da inteligência artificial (IA) no nosso cotidiano. Muitos perguntam se ela vai substituir o trabalho humano, o que gera muita ansiedade em alguns.
Outros, sentem-se aliviados com a ajuda da IA, e também acreditam que o nosso trabalho será substituído. Para esse grupo, teremos mais tempo para aproveitar o tempo com qualidade com o que realmente importa para cada um.
No entanto, devemos nos questionar: até que ponto a tecnologia e a IA realmente substituem o trabalho humano? Será que, antes de considerarmos isso, a IA não poderia ser um potencial criativo para as atividades humanas diárias?
A era da inteligência artificial
Como Bill Gates (2023) comentou em seu blog pessoal, a era da inteligência artificial começou. A primeira grande revolução para ele foi a interface gráfica do usuário, que abriu caminhos para os sistemas operacionais modernos.
A segunda surpresa, para ele, aconteceu em 2022, graças aos trabalhos da OpenAI. O magnata mantém contato com a empresa desde 2016 e propôs um desafio para eles: fazer uma inteligência artificial passar em um exame complexo de biologia. A IA deveria responder perguntas para as quais não foi treinada.
Para sua surpresa, os desenvolvedores conseguiram vencer o desafio em meses, e não em anos, que era o que ele esperava. Quando encontrou-se com a OpenAI em setembro, aplicaram um teste de 60 questões de múltipla escolha. O chatGPT conseguiu acertar 59, além de ter escrito respostas excelentes para as 6 perguntas abertas.
O robô também podia elaborar respostas para outros campos da vida além do científico, o que fez Bill Gates pensar na sua evolução daqui a 5 ou 10 anos. Isto é, imagine o que a IA poderá fazer para melhorar a educação, a aprendizagem, a saúde, o trabalho, a comunicação interpessoal e por aí vai.
Claro, o filantropo também menciona as falhas e lacunas existentes na IA: ela não é perfeita. Muitas vezes, ela não compreende o contexto humano e dá respostas estranhas. Em alguns casos, ela cria informações falsas para poder responder o usuário, o que pode levar a dilemas éticos.
A tecnologia também apresenta dificuldades com o pensamento abstrato. Além disso, da mesma forma que as pessoas podem usá-la para bons propósitos, podem utilizá-la para causar danos aos outros. No entanto, esses problemas não limitam o potencial que a IA pode atingir.
Como podemos discutir sobre as possibilidades de mundos tecnológicos?
Pensando nisso e no novo contexto virtual do Metaverso, a Velip lançou o livro: A eternidade do imaginário: o Metaverso e a virtualização dos mundos por meio das filosofias, das ciências e das artes. Nele, buscamos discutir como as diferentes tecnologias se desenvolveram para ajudar a construir a realidade como a percebemos hoje.
A inteligência artificial irá se relacionar com as pessoas por meio de um mundo virtual, que recebeu nomes como: Ciberespaço, Matrix, Metaverso, entre outros. Mas como essas tecnologias se desenvolveram? Como elas se relacionam com as artes, as ciências e as filosofias para recriar nossa realidade concreta e simbólica?
Buscamos conversar com o leitor sobre essas e outras perguntas no nosso livro, disponível gratuitamente no site. O intuito é criar uma publicação dinâmica, nas quais os leitores possam fazer suas considerações para que as próximas obras sejam cada vez melhores e mais atualizadas.
Visitem nosso blog para acessar o livro completo.
Aproveitem a leitura e compartilhem o conhecimento!
Velip, ecoando sua voz por novos caminhos!