Fonte: imagem produzida pelo Dall-e com prompts do redator.
Uma pesquisa feita pela Ieso indica que a IA pode trazer benefícios para as psicoterapias
Redator: Heitor Augusto Colli Trebien
Em pesquisas anteriores (1, 2 e 3), conversamos sobre como a inteligência artificial generativa pode contribuir para a medicina e para a saúde de modo geral.
Neste texto, iremos discutir como a IA pode ajudar nas psicoterapias, com ênfase para a abordagem cognitivo comportamental, graças aos estudos de uma clínica chamada Ieso.
Segundo a MIT Technology Review (2022), a clínica de saúde mental, situada no Reino Unido, conduziu investigações para analisar qual linguagem utilizada pelos terapeutas trouxe casos mais bem sucedidos.
A clínica é focada no tratamento da depressão e do transtorno de ansiedade generalizada, com ênfase na abordagem da Terapia cognitivo comportamental (TCC).
O caso de Kevin Cowley
Kevin Cowley sofreu de estresse pós-traumático aos 17 anos, em um jogo de futebol que assistiu em 15 de abril de 1989. A torcida se descontrolou e derrubou muitas pessoas, que morreram pisoteadas. Cowley conseguiu escapar, mas com problemas de insônia e estresse desde então.
O paciente tentou alguns atendimentos antes, mas sem sucesso. Apenas em 2020, com sessões online devido a pandemia, começou seu processo de cura.
A MIT Technology Review destaca que Andrew Blackwell, diretor científico da Ieso, e a equipe terapêutica realizaram um estudo para compreender como a linguagem correta na hora certa pode ajudar uma pessoa.
O principal objetivo é ajudar os terapeutas experientes e os inexperientes com estratégias pautadas em dados científicos. Para isso, usaram o aprendizado de máquina e o processamento de linguagem natural (NLP) para analisar os atendimentos realizados e identificar quais foram mais produtivos ou menos.
Com isso, pretendem organizar estratégias para focar nas ações bem sucedidas e melhorar a saúde mental dos pacientes.
Outras empresas que se preocupam com saúde mental e IA: Lyssn
A Lyssn, em um movimento semelhante à Ieso, desenvolveu uma inteligência artificial para ajudar no processo diagnóstico, com o intuito de deixá-lo mais científico e pautado em dados.
Como o MIT (2022) realça, eles também transcrevem as sessões de psicoterapia para treinar modelos de NLP. O objetivo não é expor os terapeutas ou os pacientes, mas organizar uma grande quantidade de informação e usá-la para aprimorar o trabalho psicoterapêutico.
A tecnologia pode ajudar, por exemplo, a melhorar a qualidade dos atendimentos no momento certo, considerando a linguagem adequada para cada situação. Assim, os terapeutas terão uma base científica de como a linguagem influenciou o processo de cura, o que no início da psicoterapia era difícil de mensurar e demonstrar.
A Velip e o cuidado em saúde
A Velip também está mobilizando esforços para contribuir com a área da saúde com os nossos agentes de IA. Adotamos a abordagem IGS (inteligência geral em saúde) que não tem foco diagnóstico, mas de orientação sobre a saúde da pessoa. Consideramos aspectos como:
- Enviar lembretes para tomar o remédio na hora certa;
- Definição e explicação da condição clínica;
- Sugestões para melhora de qualidade de vida;
- Agendamento médico;
E tudo isso de forma conversacional. Para saber mais, acesse nossa página de robôs de atendimento e veja como eles funcionam. Para mais informações e parcerias, entrem em contato.
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Referências
MIT Technology Review. Terapeutas podem usar Inteligência Artificial (IA) para melhorar os resultados das terapias. Disponível neste link. Acesso em: 13 jun. 2024.