IA na medicina: o futuro da saúde

IA na medicina: o futuro da saúde

Com o tempo, a inteligência artificial se tornará um recurso indispensável para a medicina

 

Redator: Heitor Augusto Colli Trebien

 

A medicina e a saúde são áreas milenares, que vem evoluindo e se modificando de diferentes formas em cada época. Atualmente, a tecnologia de inteligência artificial está também transformando a medicina e a ajudando a se atualizar frente aos desafios inerentes da profissão.

Pelo fato de a IA ser construída a partir de algoritmos que podem ler uma grande quantidade de dados, a ferramenta pode contribuir para as mais variadas áreas da medicina. Como o Balerini (2023) aponta, a IA pode ajudar na triagem e no diagnóstico de doenças, atendimento clínico, em pesquisas para desenvolver medicamentos, vigilância de doenças e mesmo na gestão do sistema de saúde. 

Félix (2023) destaca que, além dessas áreas, ela pode contribuir para diversos setores, como clínicas particulares, hospitais públicos e privados, e dentro de casa, no auxílio ao paciente. 

 

Exemplos de casos de usos possíveis para a IA na medicina

 

A Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), em reportagem publicada em 2023, comenta por meio de uma entrevista com a médica Rosália Morais Torres (UFMG e CETES) que a IA pode ser usada para detectar de maneira precoce surtos de doenças tropicais. 

Os algoritmos podem ser treinados para associar picos de doença e associá-los ao clima, por exemplo, e assim propor estratégias que evitem a contaminação ou disseminação das doenças. 

Dentre as enfermidades citadas, a SBMT destaca a malária e a dengue, em que os diagnósticos podem ser mais rápidos e precisos, quando bem alimentados com um forte banco de dados de qualidade. 

A Veja, em matéria publicada em 2023, sugere que a IA também pode ser usada para detectar de maneira precoce o AVC (acidente vascular cerebral). 

 

Desafios da implementação da IA

 

Um dos desafios que a SBMT (2023) menciona é a grande quantidade de dados que deve ser usada para treinar a IA. Além disso, os dados devem possuir qualidade e ética, caso contrário, poderão trazer resultados prejudiciais. 

Deve-se lembrar que os dados, como as imagens e os textos, são produzidos por humanos, assim podem conter erros. Se o devido cuidado não for tomado, podem-se automatizar erros e prejudicar a vida e a saúde do paciente. 

Também é necessário considerar políticas de proteção e o uso de boas práticas, afinal, os dados coletados são muito pessoas, e se usados de maneira indevida podem expor a privacidade dos pacientes e mesmo dos profissionais. 

Existe, ainda, segundo a SBMT (2023), algumas apreensões relacionadas à responsabilidade legal. Por exemplo, se ocorrer uma falha por causa de um algoritmo de IA, quem será o responsável?. Como essa pergunta ainda está sendo debatida pela lei, deve-se implementar com cautela os recursos de IA. 

 

Alguns aspectos regulamentadores da IA 

 

A SBMT (2023) destacou algumas regulamentações para garantir as boas práticas no uso da inteligência artificial:

 

  • Os sistemas tecnológicos devem ser gerenciados e avaliados por humanos, assim como a IA.
  • Os desenvolvedores do sistema tecnológico implementado devem monitorar e atualizar a tecnologia para que funcione de maneira adequada e com todos os requisitos de segurança atendidos.
  • Os desenvolvedores também devem publicar os relatórios de dados e informações de como desenvolveram o produto e de como manuseá-lo, para que a informação seja transmitida de modo transparente. 
  • Deve-se treinar os profissionais de saúde para capacitá-los a utilizar a IA.
  • Os sistemas de IA devem ser treinados com uma base diversa de etnias, nacionalidades e gêneros, para evitar dados enviesados. 
  • O funcionamento do sistema deve ser avaliado de modo contínuo, para que os erros sejam corrigidos o quanto antes.  

 

O potencial da tecnologia de IA 

 

Na Velip, trabalhamos com sistemas automáticos de atendimento utilizando agentes de inteligência artificial. Acreditamos que esses agentes podem assumir tarefas não diagnósticas, como o acompanhamento pós-operatório e a gestão de cuidados crônicos. 

Isso não apenas aumenta a eficiência dos serviços de saúde, mas também libera os profissionais para focar em tarefas mais complexas e críticas, onde sua expertise é essencial.

Além disso, esses agentes de IA são treinados para interagir com os pacientes de forma empática, garantindo que as interações sejam não apenas informativas, mas também confortáveis e humanizadas. 

Ao automatizar tarefas administrativas e fornecer suporte contínuo aos pacientes, nosso sistema contribui para melhorar a experiência geral e a qualidade dos cuidados de saúde.

Estamos comprometidos em utilizar a tecnologia de inteligência geral em saúde (IGS) para transformar o setor, tornando-o mais acessível, eficiente e focado no bem-estar do paciente. Com essa abordagem, visamos não apenas aumentar a produtividade, mas também proporcionar um atendimento mais personalizado e eficaz.

Se precisar de mais informações ou quiser discutir como nossas soluções podem beneficiar sua organização, não hesite em nos contatar.

 

Velip: a inteligência artificial que te conecta com o futuro. 

 

Referência da imagem da capa

 

Fonte: imagem gerada com prompts do redator pela plataforma ChatGPT e Dall-e. 

 

Referências

 

BALERINI, Cristina. Uso da inteligência artificial na saúde: resultados e desafios. Saúde Business, 24 out. 2023. Disponível neste link. Acesso em: 31 mai. 2024.

FELIX, Paula. Inteligência artificial protagoniza revolução sem precedentes na medicina. Veja, 20 out. 2023. Disponível neste link. Acesso em: 31 mai. 2024.

SOCIEDADE Brasileira de Medicina Tropical. Revolução da inteligência artificial: uso na saúde traz novas possibilidades. SBMT, 10 mai. 2023. Disponível neste link. Acesso em: 31 mai. 2024.