A primeira interface conversacional: evolução e avanços tecnológicos

A primeira interface conversacional: evolução e avanços tecnológicos

Fonte: imagem produzida pelo Microsoft Designer com prompts do redator.

 

Redator: Heitor Augusto Colli Trebien

 

A primeira interface conversacional, como Hall (2018) aponta, foi a oralidade. O corpo humano se expressa como objeto comunicacional produtor de significados, originando a cultura oral. 

Segundo a autora, a oralidade ajuda a aproximar as pessoas, pois um depende do outro para compartilhar a informação. Assim, as culturais orais tinham uma identidade própria, e aqueles que viveram nesse meio tem a tendência de serem mais íntimos. 

A intimidade entre os falantes se deve ao fato de que uma pessoa depende da outra para preservar e compartilhar o conhecimento, algo que a cultura letrada modificou ao transformar as ideias em um produto escrito separado do corpo que gerou a ideia. 

A comunicação face-a-face representa o momento presente, no qual o conhecimento é social e vive na memória das pessoas. Esse tipo de comunicação exige a presença real das pessoas para concretizar a interação, algo que a tecnologia digital transformou. Hoje, estamos presentes, mas através de plataformas digitais que compartilham imagem, vídeo e escrita. 

A escrita, por sua vez, trouxe a ideia de autoridade, e permitiu a difusão em massa da informação. Em certo nível, causou até um distanciamento entre os leitores e a fonte das ideias (aqueles que falaram/escreveram – autores). 

Agora, nós acessamos as concepções de alguém escritas há muito tempo. Não precisamos mais da presença do autor da ideia, mas sim do conteúdo produzido pela pessoa. Atualmente, vivemos um momento em que estamos buscando retomar a presença dos indivíduos nas interações, mas com apoio da tecnologia.

 

O avanço da tecnologia web e a integração da fala e da escrita

 

A web é um tipo de tecnologia que exige a escrita (letramento). No entanto, os valores da oralidade foram resgatados no ambiente digital, e Hall (2018), ao citar Ong, nomeou esse resgate de oralidade secundária (secondary orality). 

Características como: imediatismo, consciência social, mentalidade de grupo, colaboratividade, caráter conversacional e intertextualidade fazem parte da comunicação web, seja por aplicativos ou plataformas digitais.

Atualmente, podemos integrar todos os modos de comunicação em um único canal. Utilizamos a web para interagir por vídeo de modo síncrono e assíncrono, além de aproveitarmos imagem e escrita em plataformas de conversação. 

 

A comunicação empresarial atingiu novos patamares

 

Essa ampliação tecnológica exigiu a criação de novas plataformas voltadas para a comunicação, principalmente para as empresariais. Uma empresa hoje precisa enviar milhares de mensagens ou ligações em segundos. 

Na Velip, desenvolvemos uma plataforma de comunicação automática na qual você pode disparar ligações ou mensagens automáticas por torpedo de voz, SMS, agentes de IA e WhatsApp

Apresentamos diversos usos para a comunicação automática, como o Velip Marketing para a divulgação da sua empresa; o Connect para conectar funcionário, empresa e cliente em serviços de entrega; o Recovery para recuperação de créditos e o Research para pesquisas de satisfação, eleitorais e de mercado.

Além disso, também temos o Techs, voltado para fintechs e startups; o Reminder para avisos e lembretes; o Student para se comunicar com os alunos em diferentes canais e o Engage, que são avatares digitais construídos para engajar o público com sua marca. 

 

Referência

 

HALL, Erika. Conversational Design. New York: A Book Apart, 2018.